Tempos conturbados e pesados são vividos por estes dias em Alvalade. Conturbados pela guerra aberta entre claques e Direção, pesados pelo desaparecimento de uma das figuras maiores do ataque dos leões nos anos 70 e 80: Rui Jordão.
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A gazela foi embora
Jordão, Gazela de Benguela, deixou-nos no passado dia 18. Foram muitas as manifestações de pesar, a começar pelo Sporting, passando por leões e adversários, das mais variadas instituições do futebol português, da Federação à Liga, lembrando um artista que foi além do golo. Do treinador ao presidente leoninos, todos choraram o ex-camisola 11.
A outra derrota na Taça
O Sporting caiu com estrondo em Alverca, onde foi afastado da Taça de Portugal que conquistara na época passada, vingando a final perdida para o Aves em 2018, dias depois do ataque a Alcochete. A utilização de Luan, que marcou o segundo golos dos ribatejanos suscitou dúvidas nos leões, que decidiram apresentar uma participação, que acabou por não resultar em nada. Os leões deram os parabéns ao Alverca.
Divórcio foi para contencioso
Após a derrota na Taça, com o Alverca, a "bomba" explodiu no Pavilhão João Rocha. Frederico Varandas, no jogo de futsal com os Leões de Porto Salvo, foi alvo de uma manifestação contestatária e enérgica, que obrigou à escolta policial, mas não evitou estragos materiais. A resposta foi firme e célere e o protocolo de apoio às claques cancelado e é deixado o desafio ao Estado, UEFA e FIFA para intervirem. As claques visadas reagiram às sanções e não só, também ao rumo tomado pela atual Direção. A guerra com as claques teve escalada e desembocou na ordem de despejo anunciada esta sexta-feira, um dia após novo reencontro no estádio, com ex-presidentes a apoiar Varandas.
Bolasie, o herói improvável
Quinta-feira, dia de Liga Europa. Bolasie, que lançara o jogo na véspera, estreou-se a marcar e deixou o Sporting a um ponto da liderança do Grupo D, ocupada pelo PSV Eindhoven, deixando o seu testemunho no final.