Guga: a vitória em Alvalade, o creme do joelho e o "funk" ensinado por Anderson
Guga esteve à conversa com os adeptos do Famalicão nas redes sociais
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Do Benfica para Famalicão, Guga deixou os encarnados no verão passado para assinar pelos minhotos e esteve à conversa com os adeptos no Facebook para falar dos primeiros tempos de azul e branco. Pelo meio, o jogador respondeu a questões deixadas pelos colegas Roderick Miranda e Pedro Gonçalves e aceitou o repto de Diogo Gonçalves, que o desafiou a cantar uma música ensinada por Anderson.
Isolamento social: Estou a gostar de estar em casa, pensava que ia ter mais necessidade de sair, mas tenho aproveitado para manter a minha forma física, ver séries e faço um balanço positivo. Tento manter as minhas rotinas, não digo que faço algo diferente, mas tenho aproveitado para dormir um pouco mais de manhã, pois temos que nos levantar bastante cedo para ir para os treinos, mas tento manter as rotinas para quando voltar à competição não sentir a diferença.
Lesões graves: A ajuda foi a família, os amigos, o Benfica que era o meu clube na altura e que me deu todas as condições para recuperar. Foi uma altura difícil e que me ajudou a tornar a pessoa que sou hoje.
Assinar pelo Famalicão: O projeto convenceu-me. Já conhecia o clube, joguei contra o clube na II Liga e quando cheguei a Famalicão fiquei muito surpreendido com as condições.
Jogar no Famalicão: É um orgulho grande, principalmente pelos adeptos e isso não é habitual em Portugal. É muito concretizador ver que as pessoas gostam do clube.
Alcunha Guga: Foi o meu pai e o meu padrinho que na altura tinham uma grande admiração pelo tenista Guga, um brasileiro, e lembro-me que as minhas primeiras camisolas sempre utilizei Guga e hoje sou mais conhecido por Guga do que por Gonçalo.
Avaliação da época: Tive mais minutos na primeira volta, na segunda volta não tive tantos minutos como gostava de ter tido, mas isso é normal, são fases. Quando estava a jogar sinto que fiz jogos bastante bons e faço um balanço positivo.
Jogo mais marcante: O jogo contra o Sporting, pois estávamos em primeiro lugar e as pessoas pensavam que íamos cair, mas conseguimos dar uma boa resposta. Ao intervalo estávamos a perder mas sentimos que podíamos ganhar aquele jogo.
Significado dos festejos: Combinei com o meu irmão que por cada golo que marcasse ia simular uma máscara de ferro.
Época do Famalicão: Tem sido bastante positiva. Têm-nos chamado de equipa sensação e eu concordo. Dentro do clube sabíamos da qualidade que tínhamos antes de a época começar.
Referências no futebol: Tenho várias, uma delas é o João Moutinho, também aprecio bastante o Verratti, do Paris Saint-Germain, que têm mais ou menos a minha estatura.
Pontos fortes: Passe, agressividade, remate, intensidade, inteligência...
Lesões travaram ascensão no Benfica? Talvez...na altura estava num bom momento de forma na equipa B, treinava muitas vezes com a equipa principal, acredito que sem lesões poderia ter tido oportunidades.
O creme no joelho antes do treino dá resultado? (pergunta de Roderick Miranda): É um hábito meu, sinto que é para aquecer o joelho, se calhar não ajuda em nada mas é para me sentir bem.
Jogador que mais o surpreendeu no Famalicão: Não consigo dizer um, todos surpreenderam muito, pois não conhecia a maior parte do plantel.
NÃO SAIA DE CASA, LEIA O JOGO NO E-PAPER. CUIDE DE SI, CUIDE DE TODOS