Se não vencerem pelo menos um dos próximos três desafios, vila-condenses igualam um dos piores arranques na I Liga
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Após uma entrada em falso no campeonato, sem vitórias nos quatro primeiros jogos, considerando que o encontro da primeira jornada, frente ao Benfica, foi adiado para o próximo dia 23, o Rio Ave, liderado por Sotiris Silaidopoulos, terá de vencer umas das três próximas partidas para evitar a entrada no pódio dos piores arranques, em 31 participações no escalão principal. Será um desafio tremendo para o conjunto vila-condense, uma vez que se segue uma receção ao FC Porto e deslocações aos redutos de Benfica e Famalicão, três confrontos de elevado grau de dificuldade.
Caso não vença nenhum destes duelos, a atual equipa da caravela iguala as marcas de 2010/11 e 2011/12, épocas sob o comando técnico Carlos Brito, mas, ainda assim, longe das duas piores marcas da história. Em 1986/87, com o treinador António Morais, o Rio Ave não ganhou nas primeiras 11 jornadas, mas conseguiu evitar a descida, tal como sucedeu em 1996/97, quando registou 15 jogos (12 derrotas e três empates) sem vencer, no ano do milagre de Carlos Brito, que substituiu Henrique Calisto à 14.ª jornada e conseguiu o que parecia impensável.
Refira-se que o jogo com os dragões, na sexta-feira, terá lotação esgotada, face ao interesse que se tem verificado na procura de bilhetes, tendo sido enviados mil para venda aos adeptos do FC Porto; os restantes quatro mil ficaram reservados para os sócios do Rio Ave, e desses ainda há, mas os ingressos destinados ao público e geral já estão esgotados.