Médio do Famalicão conta situação humorística num centro comercial
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Gustavo Assunção passou a infância a ver o pai a ser idolatrado pelos adeptos. Quando passeavam juntos, havia sempre um adepto do FC Porto ou depois do Atlético de Madrid a pedir um autógrafo ou uma fotografia a Paulo Assunção, o médio-defensivo já retirado, atualmente com 40 anos.
Os papéis inverteram-se. Agora, quando saem à rua, quem dá autógrafos é Gustavo, como o próprio conta com humor. "Noutro dia fui ao shopping com o meu pai e um adepto disse. 'Assunção! Assunção! Uma foto...' O meu pai virou-se e já ia ter com ele, mas então ele disse: 'Não, não é o senhor. É o Assunção, mesmo...", disse, entre risos, o médio de 19 anos que esta época se impôs no meio-campo do Famalicão.
Do pai, Gustavo herdou não só a fama, mas também a posição no campo, com funções defensivas, à frente dos defesas.
"Eu joguei em várias posições do campo. A central, lateral e até a avançado joguei. Mas depois vi que a melhor posição para mim era como a do meu pai, a médio-defensivo. Somos diferentes com a bola. Eu arrisco mais do que ele, mas ele talvez fosse mais seguro. Eu sempre lembro de um conselho dele: 'dá tudo em campo porque quando chegares a casa tens lá comida para abastecer'. Uma coisa que aprendi com ele foi a agressividade que tinha em campo e eu não vou mudar isso", defende, em entrevista publicada na página de Facebbok do Famalicão.
A seu lado, o pai corrobora a teoria: "Ele tem uma saída de bola mais clara, muito bonita. Eu era mais forte a recuperar e fazia o que fosse mais simples e mais seguro. Ele arrisca mais. O que eu lhe digo é para dar sempre o máximo e para ajudar os colegas. Foi assim que eu fui longe no FC Porto."