Candidato à presidência do Sporting avaliou trabalhou do ex-presidente em entrevista a O JOGO
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Que balanço é que faz destes cinco anos de Bruno de Carvalho?
-O primeiro foi um bom mandato em grande parte do que fez. O Sporting não estava em boas condições. Não vou entrar em discussões se já havia um plano para a reestruturação financeira ou para o pavilhão, se vinha de trás ou não. Fez. E o futebol, em pouco tempo, tornou-se bastante competitivo. Quer com Leonardo Jardim, quer com Marco Silva e depois com Jesus, a verdade é que andámos lá sempre, na luta. Agora, desde o início, ele mostrou que não sabe ter relações humanas. Desde o início. Só não viu quem não quis. O mais importante é saber gerir pessoas. É fundamental para um líder. E é óbvio que não sabia e não sabe fazê-lo.
Como é que vê agora a suspensão pela Comissão Fiscalizadora?
-Volto aqui às minhas origens profissionais. Não conheço o processo em detalhe, mas é público que houve uma clara violação dos estatutos. Criou uma Mesa da AG transitória, criou um Conselho Fiscal transitório, do que me lembro insultou o presidente da Mesa da Assembleia Geral, que é a figura máxima do clube, que é algo de que ele se esqueceu. Jaime Marta Soares pode ter cometido muitos erros, mas os estatutos o que dizem é que o presidente da Mesa da AG é a figura mais representativa do clube. É claro que violou os estatutos. Já para não falar da obrigação que tinha de unir o clube e os associados, que ele nunca cumpriu. Se o castigo é o correto? Não conheço a defesa dele, não conheço o processo. Agora, que uma sanção disciplinar ele tinha que levar, não tenho dúvidas.
Acha que ainda vai a votos?
-Acho que não. Continua a dizer que sim, mas não estou a ver como.