JOGO FINAL - Mesmo perdendo, a equipa de Pepa foi a única dos seis da frente que cumpriu as expectativas
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A arbitragem não explicava a vantagem do Sporting há uma semana, quando os tweets do FC Porto fizeram essa sugestão, e também não explica o empate de anteontem em Famalicão, mas é tarde para se pedir a Varandas que vá de faca para uma luta de metralhadoras.
Pepa explicou melhor do que Jesus e Conceição a tal diferença entre organização defensiva e antijogo
O Paços de Ferreira esclareceu ontem, na Luz, que o campeonato será perigoso até ao fim, incluindo para o Sporting, apesar da boa gestão que Amorim vinha fazendo do tempo de treino extra. Mas chega de falar dos grandes.
Nenhum merece tanto, esta jornada, pelo menos pela positiva, enquanto que o Paços justifica bem separarmos o resultado do jogo. Tal como tinha acontecido com o FC Porto (e essas repetições são importantes), a ordenação rigorosa, as saídas para o contra-ataque sempre com discernimento e o conhecimento das fraquezas do adversário foram evidentes, ao ponto de quase nada ter sido permitido ao Benfica.
Pelo meio, e isso também é importante, foi pontuando o jogo com aparições regulares (e não ocasionais, nem caídas do céu) no jardim de Vlachodimos. Trinta segundos antes do golo de Waldschmidt, esteve lá com tudo o que era preciso para embalar os três pontos.
Pepa explicou melhor do que Jesus e Conceição a tal diferença entre organização defensiva e antijogo. O Benfica só venceu no resultado e na posse de bola, e não tenho a certeza de que, com mais uns minutos, o Paços não fosse capaz de a discutir também. Acaba a jornada em sexto lugar, mas em futebol está à frente do Vitória.