Havia margem para fazer melhor? Duvido. Até porque os quartos de final do nosso mais recente desgosto são o terceiro melhor resultado de Portugal em Mundiais.
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A palavra pode ter-se banalizado em hashtags, unboxing variado e publicações de influencers, mas é ainda a que melhor se adequa à saída de Fernando Santos da Seleção Nacional.
Sim, gratidão. Sim, porque não faria qualquer sentido não estarmos gratos a um selecionador que deixa na história do futebol português o troféu de campeão da Europa e ainda aquela prova que só era importante quando Portugal perdia. Isso mesmo, a Liga das Nações.
Havia margem para fazer melhor? Duvido. Até porque os quartos de final do nosso mais recente desgosto são o terceiro melhor resultado de Portugal em Mundiais, apenas suplantado por 1966 e 2006.
Poderia a Seleção ter apresentado melhor futebol em boas partes deste período de oito anos de engenheiro? Podia, mas no passado outras "gerações de ouro" até jogaram "bonito", mas nunca passando de vitórias morais.
Boa parte do que hoje se diz de Fernando Santos chega contaminado pelo presente de Cristiano Ronaldo. Curiosamente, o mesmo a quem a gratidão que lhe devemos não o torna imune a críticas. Fernando Santos somou erros, mas foi só com o engenheiro que o maior jogador português de sempre conquistou títulos na Seleção.