Do atual plantel portista, oito jogadores já falharam jogos da I Liga devido a problemas físicos. Nehuén Pérez tornou-se no nono jogador dos dragões a lesionar-se desde a pré-temporada. Farioli fala de azar, enquanto faz contas a um calendário que vai ficar mais preenchido com a Liga Europa.
Corpo do artigo
Não está a ser, definitivamente, um início de época fácil para o FC Porto no que a lesões diz respeito. O primeiro sinal surgiu logo na pré-temporada, quando no final de julho, Francisco Moura parou em face de um problema físico ao nível do ligamento colateral do joelho esquerdo. Só voltaria a treinar com normalidade com a época a decorrer, estreando-se na segunda parte da terceira jornada do campeonato. O que poderia ser um episódio, normal em qualquer equipa, começou a ganhar forma de padrão quando, na primeira jornada, Martim Fernandes sentou-se no relvado do Dragão: lesão no ligamento colateral do joelho esquerdo. Ainda anteontem assistiu ao FC Porto-Nacional desde um camarote do estádio portista, totalizando já quatro jogos de baixa.
Ao cabo de cinco jornadas da I Liga – Moura não entra, portanto, nesta conta –, Francesco Farioli perdeu oito jogadores por problemas físicos, número que esteve a um triz de crescer quando foi noticiado que Eustáquio regressara dos compromissos com a seleção do Canadá com queixas físicas, aquando da recente data FIFA. Falso alarme, para alívio do treinador, que, nessa mesma semana, vira Luuk de Jong e William Gomes saírem lesionados de um jogo-treino com o Lourosa, da II Liga, com o avançado a ter pela frente uma paragem igualmente longa.
Anteontem, após o jogo com o Nacional e confrontado com a gravidade da lesão de Nehuén, Farioli falou de azar. “Temos tido algum azar com estas lesões. Hoje [anteontem] uma lesão no tendão de Aquiles, temos três com problemas de contusões nos joelhos... Esperamos acabar com esta dinâmica [...] Vamos falar com o presidente e com o clube para ver se podemos fazer algo para ajudar a equipa para o próximo período”, disse.