Cerrar fileiras até janeiro: Pablo Rosario é solução, Tomás Pérez e Gabriel Brás "sobem"

A lesão que Nehuén Pérez sofreu no jogo contra o Nacional, anteontem – rotura total do tendão de Aquiles direito –, coloca problemas acrescidos a Francesco Farioli, pelo menos até janeiro, altura em que reabre o mercado de transferências, obrigando o treinador a reformular o quadro de opções disponíveis para o eixo defensivo durante os próximos meses. O reforço imediato do plantel é possível, mas apenas com jogadores que estejam sem contrato, o que, desde logo, condiciona a pesquisa do mercado no quesito da qualidade. Sendo assim, Tomás Pérez e Pablo Rosario passam a contar como soluções para a retaguarda.

Consequência imediata face à lesão do central argentino: Tomás Pérez, médio que também pode ser adaptado a central, já não vai ao Mundial de sub-20, pela Argentina (de 27 de setembro a 19 de outubro). Não sendo uma data FIFA, os clubes não estão obrigados a ceder jogadores; os dragões já falaram com os responsáveis da seleção de sub-20 albiceleste e informaram-nos que Tomás Pérez vai ficar no Porto. Contratado na época passada com o carimbo de Martín Anselmi, o médio estava a ser utilizado na equipa B, apesar de evoluir diariamente com o plantel principal. Agora, ganha margem de manobra, ainda que esteja longe de figurar nas primeiras opções para a posição de defesa-central.

Bednarek, Kiwior e Prpic são os centrais disponíveis, mas há outro jogador que emerge como solução: Pablo Rosario. O médio dominicano, anteontem defesa-direito face às lesões de Martim Fernandes e Alberto Costa, é pau para toda a obra. Em situação de recurso, Farioli utilizou-o como central quando estava no Nice, pelo que agora entra também no tubo de ensaio do treinador, que o considera um jogador muito inteligente e capaz de adaptar-se a várias posições.