Equipa de Tommi Makinen tem no hexacampeão a melhor solução para substituir Ott Tanak, mas os franceses já o tentaram convencer a ficar revelando o C3 para 2020.
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Sébastien Ogier tem mais um ano de contrato com a Citroën, que diz ser o seu último no Mundial, mas a sua insatisfação com a pouca fiabilidade do carro francês - a sua esposa criticou abertamente a equipa no Twitter na passada sexta-feira - e a falta de um piloto de ponta na Toyota, atendendo à muito provável saída do novo campeão, Ott Tanak, têm alimentado especulações.
Os belgas da Autosportwereld já adiantaram estar acertado um teste do francês com o Yaris para os próximos dias, apesar de as relações de Ogier com Tommi Makinen, diretor da Toyota, não serem brilhantes.
"Os rumores servem para vos manter ocupados. Não é meu estilo comentá-los, portanto deixem-nos andar", respondeu o hexacampeão mundial ao canal belga RTBF, que lhe colocou a questão na Catalunha. "Não tenho de tomar decisões nos próximos dias", rematou Ogier.
Que se trata de mais do que um rumor terá ficado evidente também em Salou, pois o piloto francês foi levado a testar um Citroën C3 WRC com uma nova aerodinâmica, que apenas poderá ser utilizada em 2020, sendo por isso uma experiência contraproducente na véspera de um rali. O objetivo, concluiram os observadores mais próximos, era convencer Ogier a continuar.
"Temos muitos desenvolvimentos e já novos componentes para o Rali de Monte Carlo, pois esta época está a terminar a queremos estar ao mais alto nível em 2020", comentou Pierre Budar, diretor da equipa Citroën, no final do Rali da Catalunha, deixando clara a obrigação de "lutar pelo título". E essa é, precisamente, a exigência de Ogier para um ano de despedida.