Tem 27 anos, bateu recordes no FC Porto, joga na Liga polaca há três épocas, no Wisla Plock, e garante não ter problemas em assumir as decisões, ainda que veja colegas que o podem fazer e bem.
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É já uma figura incontornável da história do andebol português, um dos três verdadeiros heptacampeões nacionais - a par de Hugo Laurentino e Ricardo Moreira, no FC Porto -, e no fim de semana, na Póvoa de Varzim, voltou a revelar-se fundamental, desta vez na qualificação da Seleção Nacional para o play-off de acesso ao Campeonato do Mundo de 2019.
"Não me sinto patrão da equipa, nem perto. Estão ali mais quatro ou cinco jogadores que não têm problemas em assumir o jogo e assumem bem. Caiu para mim, como podia cair para outro, mas, de facto, eu não tenho problemas em assumir decisões, isso já passou. Faço-o e tenho noção das consequências, tanto positivas como negativas. Sim, ontem [anteontem] foram positivas", reage o meia-distância, que está a cumprir a segunda temporada ao serviço dos polacos do Wisla Plock e, por isso, conhece bem o adversário com que Portugal se bateu no domingo.
"A Polónia está num processo de renovação, mas não deixa de ter muita qualidade e uma grande história. Este é um passo muito importante para nós, é bom sentir que já conseguimos bater-nos com estas seleções, estamos no caminho certo", diz Gilberto Duarte, de 27 anos, confiante na presença de Portugal na fase final do Mundial da Alemanha/Dinamarca, que irá decorrer entre 9 e 27 de janeiro do próximo ano. "Temos mais do que qualidade para combater com a próxima equipa que nos calhar", garante Gilberto, lembrando: "Temos três ou quatro jogadores lesionados, como o Wilson [Davyes], o Jorge Silva, o Quintana e o [Fábio] Vidrago e que mais tarde podem acrescentar qualidade ao grupo. Eu acredito num Portugal ainda mais forte. Em junho vamos estar mais fortes e capazes de dar uma resposta a este nível."