Ibrahimovic e o regresso ao Milan: "Procuro tirar o máximo de cada um"

Atual melhor marcador da Serie A, com dez golos ao serviço do Milan - já igualou o registo ofensivo na edição anterior da liga italiana -, Zlatan Ibrahimovic, avançado de 39 anos, abordou, esta segunda-feira, a segunda estadia da carreira no clube rossoneri.

O avançado sueco começou por explicar, em entrevista à UEFA, o porquê de ter regressado, em 2019, ao Milan - sete anos depois -, numa altura em que se perspetivava o final da carreira de futebolista, após duas temporadas nos norte-americanos do LA Galaxy.

"Nunca perdi a paixão pelo que faço. (...) A vida é feita de desafios. Para mim foi um grande desafio voltar ao Milan para tentar mudar a mentalidade da equipa, tentar mudar a situação e transmitir para a equipa o que é o Milan que eu conheço, que o mundo inteiro conhece", explicou Ibrahimovic.

O experiente dianteiro sueco, que confessou "pensar se devia continuar ou não" antes de voar novamente para Milão, referiu-se à forma como encara a profissão de futebolista e admitiu ser exigente com o plantel rossoneri, atual líder isolado da Serie A, com 23 pontos.

«Quando jogo, coloco em campo o meu caráter, a minha personalidade e, obviamente, a minha qualidade. Meto muita pressão nos meus colegas, procuro tirar o máximo de cada um deles. Alguns aceitam bem, outros nem tanto e há uns que não suportam. Arranjam problemas comigo se tiverem um desempenho de alto nível apenas quando necessário. Eu quero que o façam todos os dias. Para mim, a forma como treinas é a forma como jogas», considerou em declarações à UEFA.

Zlatan Ibrahimovic, um dos jogadores mais experientes a atuar ao mais alto nível no Velho Continente, tornou o fim da carreira uma autêntica incógnita, apesar de contar já 39 anos de idade.

"Cada vez que entro em campo, sinto-me como uma criança a comer doces pela primeira vez. O futebol é o meu melhor amigo e quero estar com ele para o resto da minha vida", vincou o avançado sueco do Milan.