Fernando Santos e a intensidade: "Isso não se treina, só se formos fazer um combate de boxe"
Declarações de Fernando Santos, selecionador nacional, na antevisão do Portugal-França que encerra o grupo F do Euro'2020
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Correções: "Trabalhamos todos e apuramos todos. A seguir ao jogo, sentimos a derrota, não íamos alegres, satisfeitos, não estava nada tudo bem, mas também disse que a equipa estava a reagir e era uma questão de tempo. Temos jogadores muito experientes que, ao longo da sua carreira, não ganham todos os jogos, estão bem numa equipa, não estão noutra, estão bem numa Taça e já não estão noutra e estão habituados a reagir rapidamente, felizmente para nós. É algo muito comum na seleção portuguesa."
Melhorar a agressividade: "Isso não se melhora, isso não são parâmetros que sejam estratégicos, só se formos fazer um combate de boxe, agora jogarmos no sábado, num calor incrível, o que podemos fazer é a recuperação, a intensidade depois coloca-se no campo. Todos chegámos a uma conclusão: a matriz de Portugal não esteve no jogo com a Alemanha. Alguma coisa não correu bem. É preciso atacar bem e defender bem. A intensidade é fazer aquilo que sempre fizemos."
Desafios contra a França: "São abordagens diferentes. No jogo com a Hungria, atacavam a quatro, se tivéssemos permitido; na Alemanha jogava diferente, com três centrais e três atacantes e mas também provocando o avanço dos dois laterais. Amanhã, é um ataque diferente, um ataque à profundidade, jogam com três avançados, dois mais móveis e médios que atacam muito bem à profundidade. Se tivermos concentração, melhorarmos a intensidade, a atenção certa e tivermos bola para sairmos a jogar..."
Contas: "Esquecer a Hungria... Toda a gente dizia que a Hungria tinha acabado ali, isso não é verdade. A Hungria conta para o resto do apuramento. Só dependemos de nós, isso já sabíamos antes. Não estávamos à espera de determinados resultados. Temos de fazer o nosso trabalho, com todas as capacidades que temos, para resolvermos os nossos problemas."