O médio espanhol do FC Porto recorda a origem familiar humilde e as dificuldades financeiras durante a juventude
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Óliver Torres cresceu no seio de uma família humilde e em entrevista à agência EFE o médio espanhol recorda as privações da sua juventude e o esforço familiar para que pudesse singrar no futebol.
"Sou de Navalmoral de la Mata, na Extremadura. O meu pai não podia trabalhar por uma incapacidade e a minha mãe limpava portões. Com 10 anos surgiu a possibilidade de ir a uma concentração de futebol em Barcelona e fiquei lá um ano, porque responsabilizaram-se por mim e pelas despesas. Era o mais feliz do mundo a jogar, mas chegava à noite e não tinha os meus irmãos e os meus pais, aí ficava difícil. No ano seguinte fez testes no Atlético de Madrid, escolheram-me, mas tinha de pagar o apartamento e as despesas. Os meus pais quase não tinham [dinheiro] para isso. Foram tempos difíceis. Tinha umas botas de futebol para o ano todo e tinha de as colar e remendar para não perder a biqueira. Agora olho para trás e rio-me", recordou.