Dragões começaram a semana a vencer o Sporting mas a perder Corona para a final do Jamor. Herrera despede-se, mas Sérgio Conceição garante que fica, independentemente do que suceder na final da Taça de Portugal desta tarde.
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A semana começou com sentimento agridoce: o FC Porto venceu o último clássico da época (2-1 ao Sporting), mas isso não bastou para revalidar o título de campeão nacional.
Sérgio Conceição não quis falar sobre a justiça ou injustiça da conquista do Benfica e remeteu para o final da temporada uma opinião mais exaustiva, a par de uma análise profunda à arbitragem, que há muito vem a adiar. Do Dragão despediram-se Éder Militão, Brahimi e Felipe. O caso do argelino é sintomático: voltou ao relvado no final do desafio para dizer adeus. O JOGO viu tudo. A bancada já havia sido motivo de polémica, numa tarja que os SuperDragões mostraram em que apontam outro onze de campeões. Para ver aqui.
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No último jogo da época, a polémica ficou guardada para o fim. O Sporting saiu a ganhar com golo de Luiz Phellype, o FC Porto empatou por Danilo e um tremendo golo acrobático de Herrera fez o resto. O mexicano foi, aliás, a figura do jogo e, no final, garantiu que não foi o Benfica a ganhar a I Liga, mas sim o FC Porto a perdê-la. Mas pode conferir o um a um dos dragões. Esses e outros momentos, para rever aqui. Já depois do 2-1, confusão junto à linha lateral, expulsão de Corona e mais uma série de encontrões e palavras que terminaram numa queixa do Sporting ao Conselho de Disciplina. Este instaurou um processo a Sérgio Conceição por alegado comportamento incorreto face a Renan, mas a decisão fica adiada e este sábado o treinador estará no banco do Jamor. O FC Porto não gostou do comportamento do Sporting nesta matéria e até recorda o... e-Toupeira.
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A final Taça de Portugal foi, aliás, o tema dominante no resto da semana. E as notícias nem sempre foram boas. A primeira chegou com a lesão de Aboubakar, numa microrrotura sem gravidade, mas suficiente para lhe custar duas as três semanas, a final da Taça e, quem sabe, a Taça de África das Nações. Já refeitos do contratempo, Danilo e Herrera foram os primeiros a lançar o grande dia. O Comendador prometeu puxar a si a responsabilidade de travar o sportinguista Bruno Fernandes, em entrevista ao Porto Canal. O capitão não se imagina noutro cenário que não o de subir as escadas do Estádio Nacional para levantar o troféu e vincou-o à Federação Portuguesa de Futebol. "A festa será azul e branca", prometeu ainda Danilo. "Correr e ganhar" é o que pede Pinto da Costa, no editorial que assina na Revista Dragões.
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Sérgio Conceição foi mais frio na análise. O treinador garante que o clássico do sábado passado em nada influencia o que se segue, bem como a Taça da Liga perdida em janeiro. O treinador lembra que esta nunca será uma época excecional, porque o FC Porto não pode ficar feliz se não ganhar o campeonato ou se ganhar apenas isso, mas que o triunfo na Taça pode ser a linha que separa uma época de sucesso ou insucesso. Independentemente do que venha a suceder esta tarde, Conceição deixou a garantia que os portistas queriam ouvir: fica no Dragão em 2019/20. Disse-o em entrevista à RTP. Já na sala de imprensa do Jamor, repetiu a conversa de que o passado não lhe retira crédito nos jogos a eliminar com o Sporting. Sobre a época, guarda uma análise final para depois. Mas lá deixa escapar que levou "muita pancada".
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Como nota de rodapé, três factos mais laterais à equipa de futebol. Alex Telles entregou a Pinto da Costa a camisola que usou na estreia pela seleção do Brasil e explicou porquê. Entretanto, a equipa de andebol recuperou o título de campeão nacional ao vencer por 20-29 em casa do Madeira SAD e a de hóquei em patins celebrou após vitória por 6-3 ao Riba D'Ave. O treinador do andebol, Magnus Andersson, deu uma entrevista exclusiva a O JOGO.
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