O Benfica repetiu seis vitórias em seis jogos mas fatura mais. Este é, também, a dez anos o mais bem sucedido começo de uma equipa encarnada, que leva 17 golos faturados e apenas dois concedidos. Inícios mais tremidos remontam a 2018/19 e 2014/15.
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O Benfica completou, frente ao Dínamo Kiev, o seu sexto jogo oficial da época 2022/23, num ciclo ainda cem por cento vitorioso.
Com Roger Schmidt a liderar, este já é o melhor registo dos encarnados num arranque de temporada nas últimas dez temporadas, superando até, ainda que só pelo saldo de golos, o início da época passada, com Jorge Jesus. Na altura, o Benfica também ganhou as seis primeiras partidas disputadas: as duas mãos da eliminatória com o Spartak Moscovo na terceira eliminatória da Liga dos Campeões, o play-off com o PSV de Roger Schmidt e os três embates na liga, contra Moreirense, Arouca e Gil Vicente.
Em 2021/22, e apesar dos mesmos triunfos, o Benfica teve um saldo de dez golos positivos (12 marcados, dois sofridos). Agora, somam 17 apontados com os mesmos dois consentidos, um saldo de mais 15.
O atual arranque distingue-se ainda mais dos de temporadas mais recuadas. Em 2020/21, por exemplo, até foram marcados os mesmos golos que agora em igual período mas, então, foram sofridos sete tentos e houve uma derrota.
Os piores começos de temporada, com menos triunfos nesta década, foram em 2014/15 e 2018/19. No primeiro caso, com Jorge Jesus, as águias empataram duas partidas (uma a final da Supertaça, que seria ganha só nos penáltis contra o Rio Ave) e perderam uma (Zenit, na Champions); no segundo, sob a liderança de Rui Vitória, três empates também tiraram algum brilho ao início das águias.
Apesar destes dois desempenhos, ambos os treinadores, tal como Schmidt, disputaram a fase de grupos da liga milionária.