Avançado uruguaio tem cinco golos apontados na competição europeia, contra um no campeonato.
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Darwin marca mais na Liga Europa do que no campeonato. Porquê? "Tirando a pré-eliminatória da Champions, começámos a época com mais jogos de campeonato e ele foi crescendo com o decorrer da temporada, é natural que nos jogos da Liga Europa, que surgiram depois, tenha feito mais golos. E no campeonato português os treinadores são mais evoluídos taticamente do que os da Liga Europa, têm mais conhecimento para poder anular o Darwin ou qualquer outro jogador".
Sobre o Paços de Ferreira: "O Paços de Ferreira está a fazer um bom campeonato, é uma equipa que está na quinta posição, que até tem menos golos sofridos do que o Benfica, mas que também na sua estatística o maior número de faltas. Mas isso não é um problema para nós, é mais um problema para a equipa de arbitragem. O Paços tem um jogo positivo, as equipas que têm ideias positivas normalmente ganham mais jogos, por isso é que é quinto classificado. Vai ser um jogo difícil contra um rival moralizado, com uma ideia de jogo perfeita, e nós, sabendo do nosso potencial e valor, respeitando o adversário, queremos estar a um nível mais alto do que o Paços, de forma a que a equipa possa vencer".
Golos sofridos pelo Benfica: "Todos os momentos do jogo nos preocupam, não há nenhum em que o treinador não esteja preocupado com eles, estando, claro, mais preocupado com uns do que outros, em função daquilo que a equipa transporta das ideias do treino. Aquilo sobre o qual nos temos debruçado mais tem sido a organização defensiva, com mais jogadores à disposição nestes últimos tempos. Neste último jogo já não sofremos golos, é um dado relevante, mas temos que analisar em que contexto foi e contra quem foi o jogo [Lech Poznan]. O que temos vindo a fazer, não havendo tempo para treinar os momentos do jogo, é utilizar o tempo para recuperar as equipas".
Gabriel, Weigl e Samaris são compatíveis? "Está a falar-me do sector central... Compatíveis são, mas são compatíveis quando, como e onde? Aqui é que está a diferença. Agora, se são compatíveis em poucos jogos, são. Em muitos jogos, para mim, não são compatíveis, são três jogadores diferentes para a minha ideia de jogo, é outra história profunda que se deve pensar e ser discutida no futebol. Quem forma as ideias de jogo são os treinadores. Alguns, os que conseguem. O treinador é que trabalha durante a semana e sabe como são as ideias de jogo da sua equipa. Individualmente, toda a gente sabe olhar para um jogador. Fomentar ideias, estratégias, metodologias de treino... Isso é só para alguns. Por isso é que são treinadores e, mesmo assim, alguns são melhores do que outros".