Felipe Ximenes, diretor-desportivo do Peixe, assume que histórico de saídas falhadas do central causa problemas na gestão do atleta
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O veto do Conselho Fiscal do Santos à oferta do Benfica por Lucas Veríssimo, razão pela qual esta nem foi a votação no Conselho Deliberativo, causou mal-estar no atleta. Mas os dirigentes do Santos assumem também que o travão no negócio complica a situação do clube.
"O Santos, como a grandíssima maioria dos clubes brasileiros, ainda tem uma posição reativa diante do mercado europeu. Precisamos receber propostas para fechar os orçamentos. Isso é um impacto muito grande a nível interno", reconheceu Felipe Ximenes, diretor-desportivo do Peixe, assumindo o "poder soberano" do Conselho Deliberativo e frisando que não lhe cabe "reverter esse processo".
O Benfica não desistiu ainda da contratação e o próprio Lucas Veríssimo aguarda ainda por uma solução, ele que só pensa em mudar-se para a Luz. "O atleta manifestou publicamente interesse em atuar fora do país, tem um histórico de três ou quatro negociações que acabaram por não se concretizar. Isso é mau. Precisamos, de alguma maneira, gerir todo esse processo. Mas é um impacto importante internamente do Conselho Deliberativo na venda do Lucas Veríssimo na questão do Benfica. Na outra proposta que temos, do Médio Oriente, foi aprovado, mas o jogador já manifestou que não tem interesse em aceitar", afirmou, em declarações ao sítio "ESPN".
E sem acreditar muito numa saída para o Benfica, admitiu: "O jogador está a treinar e não precisa repetir a sua vontade. Mas a partir do momento em que o poder principal do clube vetou essa situação, cabe ao atleta, a mim e ao Santos seguir a vida."