Os dragões marcam mais sobre o intervalo e as águias acertam mais no termo dos jogos. Mas não só...
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A concentração em todos os minutos de jogo é condição essencial para uma equipa extrair um bom resultado e tanto FC Porto como Benfica têm conseguido brilhar nas fases terminais das duas partes.
No caso dos dragões, marcam mais nos últimos quinze minutos da etapa inicial; já o Benfica faz o mesmo mas sobre o apito final.
Dos 41 golos do FC Porto neste campeonato 22, ou seja, mais de metade, surgiram ainda na primeira parte. E, boa quantidade dos mesmos, dez, entre os minutos 31 e 45. Nas segundas partes a equipa de Sérgio Conceição tem menor faturação nas redes contrárias, algo onde os encarnados surgem em ascendente, em particular nos quinze minutos finais dos jogos: onze dos 47 tentos da formação liderada por Bruno Lage, mais de 23 por cento deste bolo total, viram-se no ocaso dos desafios disputados na I Liga pelas águias. Mas há um outro momento que deve deixar o FC Porto em alerta e que são os quinze minutos iniciais da segunda parte, onde o Benfica também já leva outros onze tentos. Esta contabilidade não inclui os golos em tempo de compensações, onde os lisboetas marcaram quatro vezes e os nortenhos três. As segundas partes, de resto, são mais favoráveis ao Benfica na hora de marcar: já o fizeram em 31 ocasiões.
Nas bolas paradas manda o dragão, numa tendência que se mantém e os números confirmam. O FC Porto tem 15 golos nascidos destes lances e o Benfica dez. Pelo ar, voam melhor também os azuis e brancos, autores de 12 golos de cabeça contra apenas metade dos que o rival deste clássico conseguiu. As águias têm, por seu lado, maior produção de golos via ataques organizados (25 contra 17) e contra-ataques (12 para 9).