Adeptos voluntários vão ajudar na pintura das bancadas. Relvado recebe tratamento dia 26.
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O orgulho de estar nas meias-finais da Taça de Portugal passa por jogar a segunda mão da eliminatória, agendada para 18 de abril, no Campo da Mata, no "Mini Jamor" (como lhe chamam os caldenses). Por isso, vão arrancar as obras de melhoramento. "Algumas já vão começar, desde que o tempo o permita. Vamos fazer pinturas nas bancadas e a marcação dos lugares. Estará tudo pronto para receber o Aves. A partir do dia 26 de março deixaremos de usar o Campo da Mata porque o relvado vai sofrer tratamento e não é possível utilizá-lo. Passaremos a usar o relvado sintético no espaço contíguo, que iremos utilizar para o jogo em casa que temos entretanto, e outros relvados naturais da região", explica Jorge Reis, presidente do Caldas.
O clube, conhecendo as normas, não se esconde em desculpas e põe mãos à obra. "Jogos desta dimensão obedecem a determinadas imposições legais e tudo iremos fazer para as satisfazer e jogar nas Caldas da Rainha. Independentemente do resultado que viesse da primeira mão, é nossa intenção jogar nas Caldas", vinca o dirigente, que conta com o apoio "extraordinário" da autarquia.
À boa campanha da equipa na prova-rainha correspondem os sócios e adeptos. A começar pelos voluntários que vão pintar as bancadas. Ajuda "fácil de arranjar", assegura o presidente, já que "a cidade está mobilizada em torno do Caldas".
A "Mata encantada" está a melhorar, porque o seu encantamento não deixa ninguém indiferente e todos querem o Caldas a jogar em casa. É que, com uma desvantagem de apenas um golo, querem fazer jus ao lema "na Mata ninguém passa" e chegar ao Jamor... não ao mini, mas ao outro.