Clube chinês tem emissários em Lisboa, onde está também o empresário do jogador, para tentar finalizar um negócio que tem esbarrado na intransigência negocial do presidente dos encarnados
Corpo do artigo
A venda de Talisca para a China continua na agenda de Luís Filipe Vieira e o negócio pode conhecer luz verde a qualquer momento, embora a intransigência negocial do líder encarnado esteja a atrasar a conclusão da transferência do médio. Ao que O JOGO apurou, o Changchun Yatay tem emissários em Lisboa - onde está já também o empresário do jogador - para finalizar a contratação do brasileiro e efetuou uma proposta concreta, mas Vieira está a pedir mais.
O emblema chinês demonstrou disponibilidade para chegar ao patamar dos 30 milhões de euros, verba que Luís Filipe Vieira tinha nos planos para viabilizar a eventual venda de Talisca. No entanto, o líder das águias não abdica de outra condição que considera imprescindível e que aponta para a obrigatoriedade de os dirigentes chineses assumirem o pagamento da saída do jogador do Besiktas.
Cedido ao emblema turco na última temporada e com renovação para a atual, o clube turco pretende ser ressarcido em cinco milhões de euros pela quebra do empréstimo antes do fim, o que lhe permite encaixar um pouco mais do que os quatro milhões pagos ao Benfica para ter o médio no seu plantel durante as duas épocas. Segundo apurámos, Luís Filipe Vieira apenas aceita encaixar 30 milhões de euros "limpos", tendo de ser o Changchun Yatay a assumir passar o cheque de cinco milhões aos turcos.
Nesta cimeira está já também o agente do jogador de 23 anos. Carlos Leite deslocou-se a Lisboa para procurar agilizar o processo e aguarda agora que as partes acertem agulhas, para depois finalizar o acordo contratual com o clube chinês.