O conjunto nórdico não perde há 30 jogos no tempo regulamentar, numa série que se iniciou com um triunfo sobre a equipa das Quinas, em 2020.
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A Seleção Nacional de futebol feminino defronta este domingo, dia 17, a partir das 17h00, a Suécia, no Leigh Sports Village, em Wigan, com o objetivo de tentar garantir um lugar nos quartos de final do Campeonato da Europa.
Para o encontro diante de Portugal, Peter Gerhardsson, selecionador sueco de 62 anos, deve apostar no mesmo onze que enfrentou a Suíça, na segunda jornada do grupo C do Europeu (vitória da formação nórdica por 2-1).
Desta forma, num esquema tático de 4-2-3-1, Hedvig Lindahl será a guarda-redes, Hanna Glas, Amanda Ilestedt, Nathalie Björn e Magdalena Eriksson comporão o quarteto defensivo, Filippa Angeldal e Caroline Seger ocuparão o centro do terreno, Lina Hurtig jogará a extremo direito, Fridolina Rolfö na ala esquerda e Kosovare Asllani variará entre as posições de médio ofensiva e segunda avançada, sempre no apoio à ponta de lança Stina Blackstenius.
No lado da turma sueca, se a maioria das jogadoras atua nas principais equipas do futebol europeu, é importante destacar três nomes: Lina Hurtig, Fridolina Rolfö e Kosovare Asllani.
Apesar de estar a fazer um torneio abaixo das expectativas, Lina Hurtig, atacante de 26 anos da Juventus, é uma das referências ofensivas da Suécia, sobretudo nos lances de bola parada (em virtude dos seus 1,80 metros).
Já Fridolina Rolfö, extremo de 28 anos, é outro elemento a ter em conta, principalmente devido às suas contribuições decisivas. A atleta do Barcelona marcou 13 golos e fez 18 assistências na última temporada ao serviço dos culés, tendo ainda apontado o primeiro golo do conjunto "Blågult" no duelo frente à congénere suíça e assistido Hanna Bennison para o segundo.
Por último, Kosovare Asllani. Depois de duas épocas a defender o emblema do Real Madrid (onde marcou 23 golos), a jogadora, de 32 anos, vai representar o Milan em 2022/23. Com 43 golos em 163 internacionalizações, Asllani tem o dom de descobrir espaços entre as defensivas adversárias e, numa jogada individual, pode decidir uma partida. Até agora, já fez duas assistências (uma contra os Países Baixos e outra perante a Suíça) no Campeonato da Europa de Inglaterra.
A Suécia não perde há 30 jogos no tempo regulamentar (apenas foi derrotada na final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no desempate por penáltis, pela seleção do Canadá), numa sequência de invencibilidade que começou a 10 de março de 2020, na Algarve Cup, precisamente com uma vitória sobre Portugal por 0-2.
Além do estatuto de vice-campeã olímpica, a seleção sueca foi terceira classificada no último Mundial (disputado em França, em 2019) e ocupa o segundo lugar no ranking FIFA, somente atrás dos EUA. Vencedora da primeira edição de um Europeu, no longínquo ano de 1984, a formação nórdica procura, assim, voltar às grandes conquistas internacionais.
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