A primeira parte do Sporting em Barcelos, a meio da passada semana, foi o alerta que Rui Borges ouviu claramente. O treinador quer afastar a ideia de que as lesões serão a desculpa para tudo
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A ideia já tinha ficado no ar no final da sofrida vitória contra o Gil Vicente, a meio da passada semana, mas agora não há mais dúvidas. Rui Borges lançou o tom, um novo tom, com que espera que o Sporting se faça ouvir até, pelo menos, ser matematicamente possível chegar à festa no Marquês. Dito de forma simples: acabaram os violinos, é a vez dos bombos.
Não podendo dar sinfonias todas as semanas, o Sporting volta a reinventar-se esta época e passa a apresentar-se como a banda de música de Lisboa. Será capaz de tocar os sucessos de alguns dos melhores compositores da história, mas, sabendo que terá de tocar sem os melhores executantes da Orquestra Filarmónica de Viena, espera o melhor do músico amador que tem uma paixão pela música. Dito de outra forma, se não for com um passe de calcanhar de Trincão para um remate de primeira de Gyokeres, será com um pontapé do meio da rua, com a bola a ser desviada por um defesa contrário, como o de Debast. O que importa é que entre.