REMATE DE PRIMEIRA - Um artigo de opinião de Alcides Freire, diretor adjunto do jornal O JOGO
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Punir com a marcação de um pontapé de canto contra a equipa do guarda-redes prevaricador não impedirá as recorrentes perdas de tempo que fustigam o futebol em geral - como portugueses, até podemos achar que é uma alteração decisiva -, mas sempre é mais e melhor do que a simples amostragem de um cartão amarelo, que, ironicamente, contribuía para baixar ainda mais o tempo útil de jogo.
Não sendo esta uma crítica à recente regra comunicada pelo IFAB, que visa impedir os guarda-redes de manter a posse de bola por mais de oito segundos, o anúncio feito ontem não impede que se questione: não haveria uma ou outra regra a necessitar, mais urgentemente, de ser modernizada? A resposta é sim. E, assim de repente, bastava passar à prática a chamada Lei Wenger, que propõe alterar o conceito de fora de jogo e que ajudaria a acabar, em boa parte, com a discussão sobre frames e centímetros sempre que o VAR é chamado a analisar um lance de offside.