Por 100 vezes Miguel Oliveira enfrentou o domínio absoluto do futebol em Portugal e em outras tantas vezes foi capaz de fintar o destino de ser português, batendo-se com italianos, espanhóis e mercados maiores
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O facto pode ter passado ao lado, mas, como O JOGO assinalou ontem, Miguel Oliveira cumpriu no domingo a 100.ª corrida no Mundial de MotoGP. São 100 corridas no topo do motociclismo. O que, podendo parecer apenas um número redondo, é, de facto, um tremendo feito quando o protagonista em causa é um piloto português.
Portanto, representante de um mercado de meros 10 milhões de consumidores, num canto da Europa, sem uma marca poderosa como a italiana Ducati ou a japonesa Honda e, nesse sentido, limitado na busca de grandes patrocinadores - daqueles que podem decidir entre uma boa mota e uma excelente mota.