A JOGAR FORA - Uma opinião de Jaime Cancella de Abreu
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1 - Comecemos pelo excelente dérbi da Luz: o melhor Benfica da época merecia melhor sorte, uma pontaria assassina, um árbitro competente e, acima de tudo, merecia um VAR, porque o que esteve na Cidade do Futebol - o inenarrável Hugo Miguel - fez de conta que não esteve. Quando se joga como uma equipa, quando se deixa a pele em campo, quando se perde resvés uma eliminatória por responsabilidades de terceiros, não há o que pedir mais à equipa. Apetece até perguntar: por onde tem andado o Benfica de terça-feira?
2 - Numa eliminatória equilibrada, foram os erros arbitrais - eis a verdade - a determinar o apuramento do Sporting para o Jamor. Para não variar, a nossa comunicação reagiu com uma cândida referência na “newsletter” do dia. E foi tudo? Foi tudo! Pergunta-se: os jogadores, por tudo o que deram, pela forma como foram injustiçados, não mereciam mais qualquer coisinha? E os adeptos, que foram exemplares no apoio à equipa, também não? É preciso ser Roger Schmidt, sujeitando-se a castigos, a dar voz à nossa indignação?