HÁ BOLA EM MARTE - Um artigo de opinião de Gil Nunes
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"Será que Gonçalo Ramos seria assim tão indiscutível se não houvesse necessidade?"
Calma: o Benfica ainda vive em estado de emergência. Por muito que as vitórias frente a Midtjylland e Arouca tenham sido competentes, a palavra de ordem é apenas uma: garantir o rendimento imediato da equipa tendo em vista o apuramento para os grupos da Liga dos Campeões. Prioridade milionária.
Apesar da rutura completa com o passado, Schmidt tem mesmo de colocar o pé no acelerador e, por agora, esquecer outros aspetos que podem fazer a equipa desenvolver-se de forma sustentável.
Como novas abordagens táticas. Ou o crescimento das segundas linhas, que na época passada foi fundamental para o título portista. Algo que permita garantir uma almofada de segurança caso Enzo, Rafa ou Grimaldo (que têm sido fundamentais) não estejam disponíveis. E o Benfica utilizou por duas vezes o mesmo onze.
Será que Gonçalo Ramos seria assim tão indiscutível se não houvesse necessidade? O caso do FC Porto, que se preparou para a temporada passada com a situação de Corona indefinida, é um bom exemplo de que largos dias têm mesmo "cem" jogos.