Inspetores quiseram informações sobre Francisco Silva, antigo colaborador da federação e funcionário do IPDJ
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"Fui ouvido e vamos fazer sair um comunicado, mas digo-lhe que a Federação Portuguesa de Judo não tem nada a ver com a situação, não foi investigada, não houve buscas, nem a judiciária esteve na federação até este momento em que estou a falar consigo. Não houve qualquer investigação nem comigo, nem com esta direção, nem com o anterior presidente", disse esta quinta-feira a O JOGO Jorge Fernandes, presidente da Federação Portuguesa de Judo, confirmando ter sido ouvido pela Policia Judiciária (PJ).
"A Judiciária pediu-me informações sobre uma pessoa que em tempos colaborou com a federação. O nome? Não sei se devo dizer, mas como quem não deve não teme, digo-lhe que se chama Francisco Silva", respondeu Jorge Fernandes, dizendo tratar-se de um "funcionário do IPDJ (Instituto Português do Desporto e Juventude)" e revelando: "Já era funcionário do IPDJ quando colaborava com a Federação de judo, mas não colabora connosco desde que eu cá estou. Os colaboradores que temos chegam, não precisamos de mais, muito de menos de pessoas que trabalham em entidades que se relacionam connosco", continuou.
Questionado sobre os motivos que levaram ao interrogatório por parte da PJ, o presidente federativo não respondeu e explicou a razão pela qual não o podia fazer. "Não posso dizer porque, como eles dizem, é segredo de justiça. Só posso dizer isto, se calhar até já ultrapassei o que devia dizer, mas o que é importante aqui para nós é que não há nada com a Federação Portuguesa de Judo, nem com a atual direção nem com a anterior", concluiu.