Vídeo viral de Verstappen a conduzir Aston Martin Valkyrie pode causar-lhe sarilhos
Bicampeão mundial de Fórmula 1, Max Verstappen, arrisca processo da divisão da polícia francesa que fiscaliza vídeos como aquele em que vai a 124 km/h num túnel
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Um vídeo de Max Verstappen a conduzir o seu Aston Martin Valkyrie, fabricado quando o construtor britânico era patrocinador da Red Bull e considerado o hipercarro de estrada "que mais se aproxima de um Fórmula 1", pode representar complicações com a justiça francesa para o piloto neerlandês, pois nele são detetadas várias infrações.
Segundo o "Nice-Matin", em França existe uma secção especializada da polícia que levanta processos quando deteta infrações ao código de estrada em vídeos das redes sociais - muito em voga entre alguns youtubers - e que poderá analisar aquele em que o bicampeão mundial é visto a conduzir só com o braço esquerdo, pois vai a mexer na consola de entretenimento, segue na faixa da esquerda não estando a ultrapassar, leva auscultadores nos ouvidos e segue a 124 km/h, visíveis no mostrador, estando a atravessar um túnel onde o limite é de 90 km/h. O jornal francês indica que o piloto da Red Bull ia na auto-estrada do norte de Nice, rumo ao Mónaco, onde vive, e atravessava o túnel Canta-Galet.
Vídeo viral do neerlandês a conduzir o hipercarro Aston Martin Valkyrie rumo ao Mónaco, onde vive, revela pelo menos três transgressões ao código de estrada e pode causar-lhe problemas.
Publicado por um amigo de Verstappen, Mark Cox, e sem data de filmagem, o vídeo foi de imediato replicado pelos vários grupos de fãs do piloto, ganhando milhões de visualizações, o que o enquadra nos suscetíveis de penalização por parte da polícia, apesar de algumas atenuantes: a velocidade de 124 km/h não pode ser legalmente comprovada e os auscultadores fazem parte do equipamento do Valkyrie, pois o ruído do motor V12 de 6,5 litros - permite a velocidade máxima de 355 km/h - pode "danificar os tímpanos", indica o construtor.
As imagens já geraram todo o tipo de reações, desde os que defendem o piloto, lembrando ser bicampeão de Fórmula 1 e que a velocidade é razoável para o bólide feito em carbono e que custa 2,7 milhões de euros, até aos que lembram que Verstappen deve ser um exemplo e não a exceção às regras de trânsito.
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