Max Verstappen: "As pessoas podem pensar: 'Ah, ele ganha muito, do que está ele a reclamar?'"
Piloto da Red Bull não é adepto de um calendário composto por 24 corridas e explica que perde cerca de um mês por ano só em ações de marketing
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O Mundial de Fórmula 1 regressa este fim de semana, com a realização do Grande Prémio dos Países Baixos, prova em que o atual líder e bicampeão, Max Verstappen, joga em casa. Uma oportunidade que o piloto da Red Bull aproveitou para dar conta do seu desagrado com a eventualidade do Mundial passar a ter 24 corridas já no próximo ano.
"Estou preocupado com o desporto de que sempre desfrutei. Ainda gosto, mas só até um certo ponto. Não é que eu seja totalmente contrário a mudanças, como algumas pessoas alegam. Mas essas mudanças têm que beneficiar a Fórmula 1. Para quê mudar as coisas quando elas estão bem? Acho que uma sessão de qualificação é um ótimo formato, nem tudo tem que girar em torno de dinheiro", começou por afirmar na entrevista ao jornal De Telegraaf.
"As pessoas podem pensar: 'Ah, ele faz muito dinheiro, do que está ele a reclamar?' Estou a falar do meu bem-estar, como vivencio as coisas e não de quanto ganho ou não. Sinto que tenho que fazer muitas coisas e abrir mão de outras, que gosto, por isso penso 'ainda vale a pena?'".
"As viagens não são o maior problema. É mais sobre todas as coisas extras que eu tenho que fazer. As quintas-feiras de um fim de semana de corrida podem ser bem longas, dependendo de onde estamos. E além das corridas, há muito trabalho no simulador. Por exemplo, eu perco cerca de um mês por ano em ações de marketing. Há um momento no qual já não me sinto mais disponível a fazer isso", finalizou.
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