Miguel Laranjeiro, presidente da Federação de Andebol de Portugal, refere-se a todas as seleções, mas sublinha a adjetivação quando o tema é o feminino. Afirma mesmo acreditar na qualificação para o próximo Europeu da categoria, em 2024.
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A renovação de Paulo Jorge Pereira ainda não é tema para Miguel Laranjeiro, que elogia os métodos introduzidos na Seleção Nacional feminina por José António Silva e fala do "orgulho" que sente no trabalho dos escalões jovens, em entrevista a O JOGO.
O desenvolvimento do feminino tem sido uma das apostas. É para continuar?
-Desde o início que somos radicais na igualdade de oportunidades e temos feito um caminho nesse sentido. Estamos a desenvolver um trabalho de aproximação das condições da Seleção Feminina e tem havido uma correspondência das atletas que quero realçar. São umas guerreiras e vão chegar longe. Podem apontar isso.
Está satisfeito com o trabalho desenvolvido por José António Silva?
-Tenho um orgulho muito grande no trabalho que todos os selecionadores estão a desenvolver. O professor José António Silva introduziu um profissionalismo, uma determinação e uma ambição que me agradam bastante. Só podemos melhorar se formos exigentes e, como todos o conhecem, sabem que isso não lhe falta. Vou arriscar, mas diria que estarei a dar-lhe um forte abraço quando apurar a Seleção para a fase final do próximo Europeu e dizer-lhe: conseguiram.
Relativamente ao masculino, Paulo Jorge Pereira está em final de contrato. Vai renovar?
-Este é um tema que tem sido sempre tratado numa conversa depois de fechadas as competições oficiais da última época de contrato. Por isso, vamos manter o processo que tem sido tranquilo e voltar ao tema depois do Portugal-Luxemburgo de abril.
O que pode dizer relativamente às seleções jovens?
-É um dos nossos maiores orgulhos. O trabalho dos últimos anos, e que já vem de antes do meu primeiro mandato, tem sido extraordinário, o que tem resultado na presença em todas as fases finais dos campeonatos da Europa e do Mundo. A aposta nos Centros de Treino, nas seleções regionais, o trabalho de articulação dos Diretores Técnicos Nacionais com os treinadores tem dado um resultado fantástico. Estamos a formar novas gerações de atletas que chegam à seleção principal com dezenas de jogos internacionais, aumentando a experiência e competitividade dos "A". Este é o nosso trabalho, potenciando tudo aquilo que os clubes fazem na captação e formação de novos atletas.
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