Pandemia troca as voltas a Rossi que pensa no futuro e quer correr com carros
Piloto italiano, de 41 anos, equaciona se tem condições para continuar na MotoGP e diz que depois das duas rodas gostaria de se mudar para o automobilismo
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Valentino Rossi começa a pensar sobre o seu futuro no Mundial de Moto GP, uma vez que está em fim de contrato, viu entrar na Yamaha Fabio Quartararo e 2020 está suspenso.
Caso o italiano, sete vezes campeão mundial, decida continuar a correr, tem o apoio da Yamaha através da Petronas RT. Antes de se comprometer num projeto novo, Rossi planeava avaliar-se as primeiras sete/ oito corridas deste ano, que não aconteceram devido à pandemia.
"Estou numa situação difícil, porque a minha primeira opção é tentar continuar porque tenho motivação suficiente e quero continuar. Mas é muito importante entender o nível de competitividade, porque especialmente na segunda parte do ano passado sofremos muito e muitas vezes eu estava muito lento e não pude lutar pelas cinco primeiras posições. Tenho mais um ano com a equipa da fábrica e preciso de tempo para decidir. Preciso de cinco, seis corridas para entender se posso ser mais forte com algumas modificações", afirmou Rossi.
"O problema é que não há corridas e tenho de me decidir. Na situação mais otimista podemos correr na segunda metade da temporada e tenho que tomar uma decisão antes de agosto, setembro. Mas de qualquer maneira, quero continuar. Não é a melhor maneira de parar. Espero continuar em 2021", adiantou.
Quando questionado sobre o que fazer depois de se retirar, Rossi afirmou que gostaria de acompanhar novos pilotos italianos, mas também gostaria de tentar o automobilismo: "Quero correr com os carros em alguns campeonatos e fazer um programa de sete, oito corridas por ano. Este é o plano para o futuro."
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