Os pilotos estão sem competir e, enquanto aguardam pelo regresso, Carlos Sainz alerta para a falta de preparação para enfrentar as forças G.
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Carlos Sainz, da McLaren, acredita que os pilotos de Fórmula 1 vão sentir dificuldades na primeira corrida de 2020 e diz que os treinos em casa não preparam ninguém para enfrentar as forças G e explica: "A única maneira de estar em forma para conduzir um carro de Fórmula 1 é conduzir um carro de Fórmula 1."
"Não importa o quanto um piloto treina em casa. É impossível gerar as forças G que se sofre ao volante de um carro. O circuito escolhido para o regresso terá uma grande influência. Aí vamos ver como os pilotos vão reagir, depois de vários meses sem conduzir e sem submeter o pescoço a esse esforço. Será um desafio muito difícil", afirmou o piloto espanhol.
"A Áustria não é um dos circuitos mais difíceis, mas vamos sofrer nas curvas rápidas. Se a primeira corrida fosse Hungria ou Singapura, posso garantir que muitos pilotos terminariam a corrida quase em colapso. As pessoas não conseguem imaginar o stress que o corpo sofre durante um grande prémio", acrescentou.
Sobre o regresso e as condições de segurança sanitárias, apontou: "
"Acho que a Fórmula 1 e as equipas vão ter de ter muito cuidado com a forma como vão viajar. Não podem mudar-nos de um local para outro sem garantias razoáveis de segurança para todos. Quero voltar ao normal o mais rápido possível, mas não a qualquer preço. Atualmente, os pilotos estão em contacto com a FIA e a FOM. Nada foi decidido ainda, mas sei que várias soluções estão a ser ponderadas para quando a corrida recomeçar."
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