ENTREVISTA >> João Almeida recebeu O JOGO dias depois do histórico terceiro lugar na edição de 2023 do Giro
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Pais unidos para levantar a moral
"Nunca me cansou levar o João às provas. Só conduzia o carro", diz Dário, rindo-se. O pai, mecânico, pintor e muitas coisas mais, ficou feliz quando o filho trocou o BTT pela estrada. A mãe Patrícia trabalha numa IPSS e já tirou férias na Volta ao Algarve e agora no Giro. "Pelo menos para o ano é em julho que tiro uns dias para ir vê-lo ao Tour. É bom estar lá para ele nos maus momentos", vinca ela, oferecendo carne picada para jantar. E João Almeida explica a importância dos pais: "Sou humilde porque foi assim que fui educado. Os pais são muito importantes. Temos momentos em que não acreditamos e é crucial ter alguém para nos dar apoio".
Namorada crucial na estabilidade
"Estou ambientado em Andorra", afirma Almeida, assumindo "saudades da comida da mãe e da avó", ainda que agora tenha Rita, a companheira insubstituível. "Tem sido importante, até para poder recuperar melhor. Ela faz a diferença, ajuda-me nos horários, com as refeições. Dá-me tanto apoio. Gosto de estar com ela e a estabilidade é importante", declara, sobre a namorada. Só o bigode do Giro não convenceu e foi cortado: "Apoiou a ideia, mas na corrida. Prefere que não o use".
Matilde é a eterna fã e cresceu muito
A irmã, Matilde, vibra nas etapas de montanha e sofre. "Está mais crescida, não lhe dou tantos raspanetes, porque agora estou muito tempo fora. E já não precisa tanto", conta João.
Puzzles, Fórmula 1 e muitas séries
Faz jogos de computador nas férias, tem o hábito de ver a Fórmula 1 e séries policiais. Mas estes hábitos não batem os puzzles. "Tenho muitos em Andorra. Alguns de 2 mil e de 5 mil peças", desvenda.
Etapas mais curtas evitam as secas
João rejeita a ideia de um Giro aborrecido: "Em etapas com mais de cinco mil metros de acumulado não dá para tudo. Há culpa da organização: foram dias ao frio e chuva e etapas planas muito longas."
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