Quando era adolescente, João Almeida via atentamente a estratégia da Sky e cresceu com os quatro títulos de Froome no Tour. Valorizou isso mesmo a O JOGO para descrever a vitória ante Geraint Thomas.
Corpo do artigo
A vitória numa etapa do Giro era um objetivo claro na carreira de João Almeida e aconteceu à quarta participação. "Foi especial. Uma etapa mítica, duríssima. É um dia que não vou esquecer e no qual me senti completamente feliz", recorda, afirmando ter acreditado na rosa: "Ganhei essa etapa e a confiança. Estava forte e acreditei na vitória até ao contrarrelógio, mas os outros estavam também fortes e ficaram justas as diferenças."
O jovem de 24 anos diz a O JOGO como a vitória no Monte Bondone tem impacto até na memória. Enquanto adolescente, Almeida via, estudava a estratégia da Sky e inspirou-se em Chris Froome, tetravencedor do Tour, ladeado por um homem inevitável: "Vi muitas vezes a Volta a França e essa equipa da Sky a controlar a corrida. É ainda mais especial ganhar perante um ciclista que ganhou um Tour [2018] e que foi tão importante nas vitórias do Froome. O Geraint Thomas estava sempre lá com ele."
Tanto a Thomas como a Roglic, o esloveno da Jumbo, deixa palavras de simpatia. "São dois ciclistas com muita classe, grandes corredores com enorme palmarés. Marca uma pessoa estar a lutar com eles", frisando até que prefere a forma como os dois se movimentam nas subidas: "Gosto de subidas controladas e somos parecidos nesse aspecto."
Garante mesmo que o triunfo nessa etapa de montanha do Giro vai durar na memória de todos: "É a vitória com mais importância da minha carreira. É das que me vai marcar. Mais do que uma geral da Volta à Polónia."