Moncho López abordou a O JOGO a praga de lesões no FC Porto, sendo as mais recentes contrariedades com Will Sheehey e Kayel Locke
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Vitorioso na 19.ª jornada, na visita ao Esgueira (73-76), o FC Porto volta esta noite (20h30, Porto Canal) a entrar em ação, defrontando fora o Illiabum para os oitavos de final da Taça de Portugal, partida na qual os norte-americanos Will Sheehey e Kayel Locke não deverão estar, devido a lesão.
"O Kayel [Locke] já perdeu dois jogos, o [Will] Sheehey perdeu um, mas vai perder mais. Felizmente, estas lesões não são tão graves como aconteceu com o [Tanner] McGrew e o [Max] Landis e vão voltar, mas isto corta-nos o crescimento tático da equipa", lamentou o técnico Moncho López, no final do encontro de sábado.
Como Noah Starkey, o poste norte-americano que costuma atuar na equipa B da Proliga, partiu o nariz, jogando com uma máscara de proteção em Aveiro, o treinador espanhol sublinhou que "na semana passada, o FC Porto tinha cinco estrangeiros lesionados", continuando esta a ser uma temporada de infortúnio para os azuis e brancos - McGrew (fratura da tíbia e do perónio da perna esquerda) e Landis (rotura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo) já tinham dito adeus a 2019/20.
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"Perdemos dois jogadores para toda a época que eram muito importantes. A partir daí, a equipa é diferente, porque, com duas trocas, tudo muda. Começámos uma segunda época em termos teóricos e, quando estamos a conseguir um bom entrosamento, o Sheehey e o Locke lesionam-se...", contou López, contrapondo, ainda assim, que é preciso "ver o lado positivo", como é o lançamento de novos jogadores - o caso mais recente foi o de Ricardo Neves (filho de Pedro Miguel Neves), que se estreou na Liga diante do Benfica (17.ª jornada).
"Desde que cheguei ao FC Porto, temos lançado muitos jogadores. O Sporting tem dois jogadores da nossa formação, a Oliveirense também; das equipas grandes, apenas o Benfica não tem dois nomes da nossa formação. Há muitos atletas que se estrearam connosco na Liga, agora é a oportunidade dos que cá estão. Se a equipa estivesse na máxima força, é óbvio que eles teriam menos oportunidade. Agora, para atingir os nossos objetivos, temos de recuperar muita qualidade, de jogo e de atletas", assumiu o técnico galego, finalizando com uma garantia: "São três anos assim, mas há algo claro: não desisto e não utilizo isto como desculpa."
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