O Centro de Atletismo do Porto (CAP) é a entidade organizadora, com o apoio da empresa municipal Ágora e da Associação de Atletismo do Porto.
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A organização da quinta edição do meeting de atletismo do Porto espera reunir até 400 atletas, com idades entre oito e 16 anos, no dia 3 de junho, nas instalações do Parque Desportivo de Ramalde, no Porto.
O Centro de Atletismo do Porto (CAP) é a entidade organizadora, com o apoio da empresa municipal Ágora e da Associação de Atletismo do Porto, e o diretor António Ferreira disse à agência Lusa ser "o melhor torneio nacional para os escalões de formação", com um total de 40 provas.
O programa abrange "todas as provas para estes escalões etários", acrescentou o mesmo dirigente e antigo praticante, especificando que haverá competições de "velocidade, saltos, excetuando vara, e lançamentos, excetuando dardo, neste caso por falta de um corredor sintético próprio".
O meeting ambiciona "divulgar o atletismo" e terá duas jornadas, uma de manhã, para benjamins (8-10 anos) e infantis (11-12 anos), e outra durante a tarde, para iniciados e juvenis, e serão adotadas todas as regras exigidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no âmbito da pandemia de covid-19.
"Haverá corredores separados de entrada e de saída de atletas e desinfetante para os diferentes engenhos e para os atletas e não haverá público nas bancadas e os balneários não poderão ser utilizados", referiu António Ferreira.
A DGS autorizou a participação de até 400 atletas (250 no ano passado). António Ferreira acredita que as inscrições acabarão por esgotar e terão mesmo de ser fechadas, "porque a prova tem muito prestígio".
"Só os nossos (do CAP) são 100, pelo que ficam 300 para os restantes clubes interessados", assinala.
O diretor refere ainda que "é uma organização a sério" e exemplifica salientando que "as cerimónias de pódio incluem a solenidade habitual, com música, e "os atletas são bem tratados", havendo lembranças para todos.
O atletismo de formação está bem vivo no distrito do Porto, havendo diversas coletividades comprometidas com a modalidade. "Há centenas de miúdos a treinar e os clubes estão a trabalhar bem", considera António Ferreira.
"Há atletas com grande futuro nesta região", acrescenta, mas "falta um centro de alto rendimento como o que Lisboa tem no Estádio Nacional, com pista coberta e ginásio para os atletas trabalharem de forma regular durante o inverno".