Magnus Andersson, a época "incrível" e o recado: "Toda a gente sabe o que aconteceu"
Declarações de Magnus Andersson, treinador do FC Porto, após a vitória no clássico de andebol com o Benfica.
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Elogios: ""Só posso dizer que é incrível. Podemos não estar a jogar o melhor andebol neste momento, mas estou contente pela equipa num ano difícil. Tivemos dois jogos em que até não estivemos tão bem na defesa e que temos de melhorar um pouco, porém, estou orgulhoso pelos jogadores e pelo clube. Mesmo quando não conseguimos dar o nosso melhor, conseguimos vencer."
Futuro: "Tenho contrato até 2024 e espero que possamos continuar o que iniciámos, sendo que cada ano é mais difícil. O mais importante é conseguirmos vencer tudo em Portugal e no próximo ano voltar a ter uma equipa forte, continuando a manter aquilo que temos vindo a fazer na Europa."
Falta de descanso: "Este grande ano do andebol português torna mais difícil a função de treinador do FC Porto. Se ninguém pensar nos nossos jogadores, vamos ter um problema no futuro. É só jogos, jogos, jogos e os jogadores nunca têm descanso, nem conseguem treinar. É o lado negativo de se ter muita qualidade. O limite é agora e alguém tem de cuidar dos meus jogadores, só posso tentar protegê-los. Há o risco de exaustão física e mental. E toda a gente sabe o que aconteceu connosco, com o Alfredo [Quintana]... é duro para a equipa. Os jogadores também precisam de descansar."
Cobiça: "Há muitos clubes interessados nos nossos jogadores, mas isso é normal. Toda a gente fala agora no andebol português e se o conseguirmos fazer crescer... Não só o FC Porto, o Sporting ou o Benfica, temos também de fazer um bom trabalho nas outras equipas e esse é o maior problema. Talvez haja demasiadas equipas na primeira divisão, na minha opinião, e o nível de qualidade é o problema."