Há 41 jogadores afastados e mais 24 em dúvida. Portugal ficou sem 11 homens.
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A Seleção Nacional é esta semana notícia no andebol europeu e não pelos melhores motivos: Portugal lidera, com 11 ausentes, a enorme lista de jogadores que poderão perder o Campeonato da Europa de 2022, entre 13 e 30 de janeiro, na Hungria e na Eslováquia.
No total, já se sabe estarem afastados 41 jogadores, podendo ainda recuperar, de lesões ou de testes positivos à Covid-19, outros 24 que ainda não treinam. O total de 65 representa 17% dos que poderão jogar pelas 24 equipas apuradas e seria suficiente para formar quatro plantéis.
A equipa portuguesa já tem sete ausências confirmadas - Luís Frade (Barcelona), André Gomes (Melsungen), Pedro Portela (Nantes), Diogo Silva (FC Porto), João Ferraz (Suhr Aarau), Alexis Borges e Belone Moreira (Benfica) -, todas por lesão, o que deixa a equipa de Paulo Jorge Pereira longe da máxima força, sendo as posições de pivô e lateral-direito (todos os três dos últimos campeonatos estão de fora!) as mais afetadas. Falta ainda, para que a situação não seja de calamidade, que Miguel Martins (Pick Szeged), Gustavo Capdeville (Benfica), Alexandre Cavalcanti (Nantes) e Tiago Rocha (Nancy) recuperem de testes positivos à Covid-19.
A pandemia tem sido um problema extra no trabalho de algumas equipas, pois além de Portugal também a França está muito afetada. Um surto após o início dos trabalhos já colocou oito jogadores em isolamento, estando a seleção que Portugal eliminou em 2020 ainda sem os lesionados Remili e N"Guessan. O mais grave, e numa edição em que há jogadores que pediram dispensa, um que se zangou com o selecionador (Panic, da Bósnia) e quem falhe o Europeu por ter recusado a vacina contra a Covid-19, são mesmo as lesões. Os calendários sobrecarregados até dezembro, sobretudo dos clubes que jogam na Europa - o Kielce tem a maioria das estrelas em recuperação -, passaram uma dura fatura e até se percebe qual o ponto mais débil dos andebolistas: há 25 lesionados nos joelhos!