<br/> Entre as seis etapas que faltam há quatro de montanha, com um total de 203,2 km a subir, em 18 contagens, nove delas de primeira categoria. É uma violência despropositada em época encurtada.
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João Almeida é um verdadeiro candidato a ganhar a Volta a Itália, mas a verdadeira dureza da corrida ainda está para chegar, depois do descanso desta segunda-feira. Entre as seis etapas que faltam estão três das mais difíceis - a quarta era a de hoje, como subida a Piancavallo -, com demasiadas subidas para um pelotão que perdeu mais de meia época. É o Giro a manter a sua tradição.
Se o mau tempo não obrigar a cancelar algumas subidas, no total, o pelotão ainda tem 18 montanhas pela frente, sendo oito de primeira categoria e uma especial, o Stelvio, com os seus 24,8 km inclinado a 7,4%. É uma das escaladas mais difíceis do mundo, tendo o topo a 2746 metros de altitude.
As etapas que faltam
Dia 20: 16.ª - Udine - San Daniele del Friuli
Dia 21: 17ª - Bassano del Grappa - Madonna di Campiglio
Dia 22: 18.ª - Pinzolo - Laghi di Cancano
Dia 23: 19.ª - Morbegno - Asti
Dia 24: 20.ª - Alba - Sestriere
Dia 25: 21.ª - Cernusco sul Naviglio > Milão (CRI)
Mas o maior problema estará no acumular de dificuldades. Se terça-feira é um dia de média montanha, a etapa seguinte terá 64,4 km em quatro escaladas, seguindo-se mais 56,6 km na quinta-feira, com o famoso Stelvio.
No sábado, e a anteceder o contrarrelógio de Milão, ainda serão mais 55,1 km a subir até se chegar a Sestriere. Quem vai ganhar o Giro? É realmente arriscado adiantar nomes...