Declarações do selecionador nacional de sub-21, Rui Jorge, em conferência de Imprensa de antevisão ao jogo frente à Islândia, agendado para as 20h15 de sexta-feira, e a contar para a fase de grupos de apuramento para o Europeu de 2023
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Na antevisão do jogo, esta sexta-feira, com a Islândia, onde Portugal efetua o sexto jogo no grupo D da fase de qualificação para o Europeu de 2023, Rui Jorge começou por abordar as entradas e saídas na convocatória inicialmente pensada.
O selecionador nacional sub-21 fez cinco alterações, duas por chamadas à seleção principal (Vitinha, do FC Porto, e Tiago Djaló, do Lille) e três por lesão (André Almeida, V. Guimarães, Nuno Tavares, do Arsenal, e Vitinha, do Braga).
"Foi uma preparação de jogo um bocadinho atípica nesta fase inicial, atendendo ao número jogadores que saíram, mas nada que não se consiga resolver. Algum trabalho para colocar cá os jogadores com as viagens, mas chegaram todos bem, com uma enorme vontade e a partir desse momento começámos a preparar o jogo e penso que estamos bem preparados."
Como é que se pode idealizar a Seleção de sub-21 sem o Vitinha que tem sido muito importante nesta equipa?
"Não gostamos de particularizar, mas não deixamos de o fazer quando as coisas são justas. É verdade que o Vitinha teve um papel preponderante na nossa equipa nos últimos 21 jogos. Agora, está noutro patamar, felizmente para ele e felizmente para os que vieram para o lugar dele e idealizamos exatamente da mesma forma. Continuamos a ter qualidade nos nossos jogadores, eventualmente ainda não ao nível do Vitinha, se não estariam eles noutro patamar, mas também temos jogadores de muita qualidade, que querem aproveitar este espaço para mostrar que a têm e acredito que vamos continuar a demonstrar muita qualidade no nosso jogo e no jogo do meio-campo que é fundamental para o nosso jogo."
Muitos estreantes neste grupo de convocados para um jogo diante de um adversário que não foi fácil em Reiquiavique, em outubro (vitória por 1-0)...
"Foi um adversário difícil, criou-nos muitas oportunidades, poderiam ter feito golo, também tivemos algumas em que poderíamos ter concretizado, mas um dos objetivos para este jogo é que eles não consigam criar tantas oportunidades como aconteceu na Islândia. Em relação aos jogadores, é tarefa de quem está neste espaço. Os jogadores que estão há algum tempo connosco ajudam nesta forma de pensar coletiva que tempo, no dia a dia com os companheiros, os poucos treinos que temos servem para tentar que eles percebam a forma como queremos que joguem, a qualidade que queremos que demonstrem e partir daí vamos esperar que também com a inteligência, consigamos manter a qualidade de jogo que apresentamos há algum jogo".
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