Renato Veiga, Villarreal-Barcelona em Miami e o fim de carreira de Ronaldo

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Já teve muitas mudanças na sua vida em pouco tempo, como é que se geram as expectativas e adaptações? "É um conjunto de muitos fatores, desde muito novo que ando de um sítio para o outro. Com o meu pai, que foi jogador, já vivi em muitos países, mas isso das expectativas não me foco tanto, é no hoje e no trabalho. Ajuda muito desde muito cedo ter tido de me adaptar a sair de Portugal, escolas, outras línguas, depois é o facto de focar-me no hoje e no presente".

Parece que o Villarreal-Barcelona, jogo da LaLiga, será mesmo disputado em Miami, nos Estados Unidos. Enquanto jogador, o que acha disso? "Se não me engano, o presidente [do Villarreal] disse que oferecia a viagem a todos os sócios, acho que isso ajuda um bocadinho. Depois, obviamente preferia jogar no nosso estádio, mas temos de nos adaptar à situação, e é nisso que nos vamos focar e tentar ganhar o jogo, mas agora é um espaço de Seleção e é nisso que temos de nos focar".

Cristiano Ronaldo falou do final da carreira, como é que o grupo vê essa situação? "Acho que ele disse que ia jogar mais uns anos (risos). Honestamente, só ele sabe quando é que irá acabar de jogar. É uma lenda, agradecer-lhe tudo aquilo que fez, e faz, pelo golo que teve".

Já jogou em quatro do top-5 de Ligas mundiais. Qual prefere? "Não sei... Cada campeonato tem a sua peculiaridade, gosto muito da Premier League pela intensidade, gosto da LaLiga pela forma como se joga, porque é um jogo de xadrez em termos estáticos, a Alemanha é muito intensa e muito direta... São campeonatos fantásticos, tive o privilégio de jogar em todos eles e é seguir caminho, focar no bem e, quanto ao mérito, isso é o trabalho diário. É um orgulho estar aqui presente de cada vez que me chamam".