Garantia do CEO do "Submarino Amarelo", Fernando Roig Negueroles, que não compreende as críticas à ideia de um jogo da LaLiga se disputar nos Estados Unidos
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Depois de a UEFA se ter manifestado "totalmente contra" a realização de jogos de ligas europeias no estrangeiro, mas ter aprovado, ainda assim, que o Villarreal-Barcelona, da LaLiga, se realize em Miami, nos Estados Unidos, em dezembro, o CEO do clube que jogará "em casa" nesse desafio reagiu com entusiasmo.
Em declarações à "La Tribu", Fernando Roig Negueroles vincou que o objetivo desta iniciativa é projetar o "Submarino Amarelo" em novos mercados internacionais, não compreendendo quem a critica.
"Não considero que seja nada mau, creio que é abrir o futebol espanhol a outros países, outros mercados e que é algo positivo", vincou, explicando ainda como o clube pensa ajudar os seus sócios a marcar presença nesse jogo: "Tentámos mitigar esse inconveniente de duas formas diferentes: convidando gratuitamente aqueles que possam viajar até Miami e devolvendo entre 25% a 30% das receitas a quem não o possa fazer".
"O Villarreal não vai receber nada por jogar em Miami. Preferimos que todo o dinheiro que se possa destinar seja para os sócios", referiu, defendendo: "Isto é o futuro. Nós temos escolas nos Estados Unidos e acreditamos que tudo o que pudermos crescer ali redundará em benefício do futebol espanhol".
O dirigente rejeita ainda que esta viagem seja uma desvantagem para o próprio Villarreal: "Não se adultera a competição quando jogas noutro campo. Há dois anos, nós jogámos sete jogos no estádio do Levante e não aconteceu nada. Com o Barça, ganhámos três vezes fora e levamos 20 anos sem lhes ganhar em casa, por isso, até nos convém jogar fora. Cada um pode opinar como quiser, mas isso não nos chateia de todo".