"Special One" agradeceu a coragem de Pandev ao confirmar as suspeitas que havia levantado
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Quatro dias depois de José Mourinho ter acusado a FIFA de ter manipulado a votação do prémio de melhor treinador do ano, o assunto continua na ordem do dia e o português não se coibiu de o abordar. "A minha intenção foi apenas a de que as pessoas soubessem porque não fui à cerimónia. Não fui à cerimónia porque me disseram que as coisas não eram claras e provou-se que as coisas não eram claras", explicou, à margem da inauguração de uma exposição alusiva aos seus 50 anos, em Setúbal.
No entanto, o técnico do Real Madrid não altera uma vírgula às declarações que proferira. " Provavelmente eu não ganharia na mesma o prémio, não é esse o problema, mas agora as coisas ficam claras e já ninguém me pode criticar por não ter ido à gala FIFA. E para mim, quando as coisas são claras, não quero acrescentar nada mais. Quero apenas agradecer a uma pessoa, dentro das muitas que me telefonaram e que me avisaram do que se estava a passar, agradecer à pessoa [Goran Pandev, capitão da Macedónia] que teve, porque não é fácil, a honra e a força de publicamente assumir, porque todos os outros me pediram anonimato. Mas é um anonimato respeitável, um anonimato que eu não critico porque não é fácil", encerrou.