Declarações de Rui Borges após o Sporting-Moreirense (3-0) na 6.ª jornada da I Liga
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Há uma diferença maior dos grandes para os restantes clubes da I Liga? "Muito honestamente acho que não. Há sempre diferença. É natural que os grandes têm capacidade para comprar outros jogadores, mas os clubes do meio da tabela também e há clubes em que entraram investidores. O défice que há é o de sempre. Se calhar os grandes foram buscar mais qualidade, mas os médios também. Eu disse que achava que as equipas grandes estão mais fortes, mas as médias também. Há equipas em que é nítida a sua qualidade. Estão mais fortes também coletiva e individualmente. É claro que há sempre um défice que tem a ver com o que é a área financeira."
Após 25 remates e 18 finalizações só marca um de bola corrida. Adeptos realçaram falta de objetividade, vê dessa maneira? "Não sei o que dirão de outras equipas. As oportunidades são conseguidas por qualidade individual e coletiva. Fomos capazes. Depende do que é o ser objetivo. Tenho respeito enorme e grande por vocês, respondo a tudo com clareza e hoje apareceu que o Rui Borges se queixou da frescura física do plantel e eu nunca disse isso. Às vezes colocar fora de contexto... e eu não disse isso. Deixa-me triste. Só peço um pouco de cuidado e respeito."
Capacidade de mudar de estilo de jogo: "Temos essa capacidade com Quenda, Trincão, Pote. Também temos para ver longe. Essa variabilidade deixa-me feliz, em jogo curto, jogo longo, haver personagens diferentes nas marcações que é importante para ludibriar o adversário, perdem referências nas marcações. Entrou o Alisson e a equipa percebe bem o que ele nos dá. É algo trabalhado durante a semana, conhecimento mútuo, percebem quem está e o que consegue dar. O individual a valorizar o coletivo, deixa-me feliz, é esse jogo que eu gosto."