O antigo internacional argentino foi internado numa clínica de saúde mental por sofrer de hipomania, um transtorno de comportamento
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Ezequiel Lavezzi, antigo internacional argentino que passou por clubes como o Nápoles e o PSG, continua internado numa clínica de saúde mental, em Boedo, depois de ter sido diagnosticado com hipomania, um transtorno de comportamento, no início de janeiro.
Apesar de o advogado do antigo extremo, Mauricio D'Alessandro, garantir que a doença do seu cliente não está relacionada com o consumo de álcool ou drogas, a imprensa argentina insiste que o abuso deste tipo de substâncias é o responsável por alguns episódios agressivos.
O último desses episódios resultou em que Lavezzi, imerso num estado paranoico, acabasse hospitalizado com feridas acidentais no abdómen, numa noite relatada por D'Alessandro.
“Nas primeiras horas da manhã, [Lavezzi] começou a gritar e a dizer que havia pessoas em casa. O irmão começou a procurar por todo o lado e pegou numa tesoura... O irmão disse-lhe que não estava lá ninguém, Lavezzi insistia que sim. Nesse momento, entrou num estado de tensão e perdeu a cabeça. O irmão agarrou-o e caíram. Ao cair, Pocho [alcunha de Lavezzi] sentiu uma dor aguda. As feridas superficiais no seu abdómen foram causadas por estas tesouras e não por qualquer outro ferimento”, explicou.
Foi essa mesma hospitalização que fez Lavezzi perceber que teria de procurar ajuda profissional, como o próprio admitiu antes de ser internado na clínica de saúde mental onde se encontra, admitindo ainda a necessidade de “mudar de vida e hábitos”.
“Tentei ficar limpo sozinho noutra clínica em Buenos Aires, mas não pude. Não me restou outro remédio. É duro, mas tenho de fazê-lo. Tenho de fazer isto pelo meu filho, fui longe de mais”, lamentou, em direto para o programa “Treze”.