Inter fala com outros gigantes do futebol europeu por um corte salarial concertado
Itália e Espanha são os países onde os clubes já estão à beira do precipício em termos financeiros
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Segundo o Il Giornale, o conselheiro delegado do Inter de Milão, Beppe Marotta, já terá contactado até clubes de fora de Itália propondo um corte salarial concertado aos jogadores, de 30%. A mesma publicação afirma ainda que os dois maiores de Espanha, Real Madrid e Barcelona, estão de acordo com a medida de sustentabilidade.
Ainda não há datas para o regresso das competições nas referidas ligas, prolongar o calendário é uma hipótese, mas que leva a problemas por resolver, como a caducidade de alguns contratos. A Série A, supostamente, pode ter um prejuízo de 800 milhões de euros, e de um primeiro encontro entre clubes saiu a possibilidade de se cortarem, para já, os ordenados de março dos atletas. Damiano Tommasi, presidente da associação italiana de jogadores, respondeu: "Não podemos obrigar ninguém." Já Gabriele Gravina, presidente da federação de futebol italiana, foi claro: "Não pode ser tabú falar de cortes salariais, não deve ser mal visto num momento de emergência e quando se trata de ordenados muito altos."
Em Espanha, o Barcelona já reuniu de emergência para avaliar o impacto financeiro do pagamento dos ordenados dos jogadores sem competição ou rendimentos de qualquer tipo; e na segunda divisão vários emblemas recorreram ao despedimento... temporal.
Na Alemanha, os jogadores do Moenchengladbach renunciaram a uma parte do vencimento (o clube vai poupar um milhão de euros por mês) e no Mainz, Dortmund e Bayern de Munique a possibilidade está, também, em cima da mesa.en renunciar a parte de su salario.
Em França, Marselha, Lyon, Amiens, Montpellier e Nimes também já tomaram medias de cortes salariais.
Na Suíça, o Sion despediu jogadores e entre eles está o ex-Sporting Seydou Doumbia.