Ex-Marítimo culpou vacina contra a covid-19 por lesões e perdeu em tribunal
Fumu Tamuzo processou a Pfizer e a Federação Francesa de Futebol após ter terminado a carreira em 2024, aos 29 anos, devido a sucessivas lesões que, na sua ótica, foram efeitos colaterais da vacina contra a covid-19. Tribunal não lhe deu razão e o recurso também foi indeferido
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François-Xavier Fumu Tamuzo, antigo extremo franco-congolês que jogou no Marítimo na época 2020/21, viu-se obrigado a terminar a sua carreira no futebol em 2024, aos 29 anos, na sequência de sucessivas lesões ao serviço do Stade Lavallois.
Na altura, o jogador culpou a vacina da Pfizer contra a covid-19 por essas lesões, dizendo que eram um efeito colateral da mesma, e processou também a Federação Francesa de Futebol, para além da fabricante, por o ter recomendado a tomar essa medicação, à semelhança dos restantes profissionais daquele país.
A Pfizer sempre negou qualquer responsabilidade, alegando que as lesões de Fumu Tumazo eram "clássicas" em futebolistas e que nenhum médico do clube culpou a vacinação. Quando o caso chegou a tribunal em novembro do ano passado, os juízes concordaram.
"A atribuição dessas patologias a uma vacinação recebida várias semanas antes dos primeiros sintomas estabelecidos e sem que os detalhes da atividade desportiva do interessado durante esse período fossem justificados parece puramente hipotética. Nenhum dos elementos apresentados permite estabelecer a existência de uma falha da FFF ou dos laboratórios", foi determinado.
Insatisfeito com esse veredicto, o jogador apresentou um recurso que, sem surpresa, foi indeferido há dias pelo mesmo magistrado.