Giroud recorda golo que lhe valeu o prémio Puskás: "Nunca se voltará a ver"

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Olivier Giroud, veterano avançado que, aos 39 anos, representa o Lille, admitiu esta quinta-feira a possibilidade de "imitar" Cristiano Ronaldo e continuar a jogar até aos 40, ainda que deixe essa decisão para o final da época.

"[O seu contrato] Pode ser de um ano mais outro ou só um. Não podes ter arrependimentos, tens de viver no momento e estar pronto para parar tudo a dada altura. 40 é um número de que tenho noção, mas essa será uma decisão de grupo, juntamente com a minha mulher e a minha família. É uma questão de ser razoável. Se eu achar que posso dar algo e se o clube estiver satisfeito comigo, vamos sentar-nos e veremos", explicou, em entrevista ao jornal L'Équipe.

O melhor marcador da história de França, com 57 golos em 137 internacionalizações, admitiu ainda que espera que Kylian Mbappé supere o seu recorde no futuro, tendo em conta a precocidade da carreira do avançado do Real Madrid, que tem 57 golos em 97 jogos pela seleção: "Ele vai fazer 27 anos [em dezembro], então ainda tem uns seis anos, com dez a 12 jogos por época, para se aproximar dos 100. Espero que o faça".

De resto, Giroud foi convidado a eleger o melhor golo da sua carreira e não hesitou em recordar o remate "escorpião" que fez em 2017, ao serviço do Arsenal, contra o Crystal Palace, e que lhe valeu a conquista do prémio Puskás na cerimónia da Bola de Ouro desse ano.

"Os meus melhores golos não são muito maus. O melhor é o remate escorpião com o Arsenal. Com toda a modéstia, nunca voltaremos a ver aquele movimento. Se sou um homem de espetáculo? Não como os génios, os mágicos, dribladores como Neymar, os tipos que animam as multidões com os seus movimentos, mas de outra forma, sim, sou", refletiu.

Recorde o golo a que se refere Giroud no vídeo acima exibido.