Caso das apostas: empresa que chefiava esquema oferecia contratos para Portugal
BC Sports Management, de Bruno Lopez de Moura e da esposa e também acusada Camila Silva da Motta, é acusada pelo Ministério Público de Goiás. Oferecidos contratos a jogadores para mercados periféricos e divisões inferiores e distritais de países como Eslováquia, Albânia, Croácia, Bósnia, Alemanha ou Portugal
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A operação Penalidade máxima continua a marcar a atualidade do futebol brasileiro. Os casos de manipulação de apostas e resultados sucedem-se e, na acusação do Ministério Público, é agora avançada o nome de uma empresa que chefiava todo o esquema.
Como escreve o Globo Esporte, a BC Sports Management, de Bruno Lopez de Moura e da esposa e também acusada Camila Silva da Motta, supostamente apresentada como uma empresa de "gestão de carreira, intercâmbio e intermediação", era parte central do esquema de apostas, sendo utilizada para realizar transferências financeiras a membros da organização e a jogadores aliciados.
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Aos atletas eram prometidos contratos para mercados periféricos e para divisões inferiores e distritais de países como Eslováquia, Albânia, Croácia, Bósnia, Alemanha ou Portugal. Os jogadores iriam ter direito a casa, transporte, contrato "certo" e bónus por cada vitória e golo marcado.
Detido no passado mês de fevereiro, quando o esquema de apostas visava apenas a Série B, do Brasil, Bruno Lopez de Moura acabou por ser libertadora. Agora, na segunda fase do processo, volta a ser detido, numa altura em que a denúncia do Ministério Público de Goiás visa 24 pessoas investigadas.
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